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Conselho de Ética aprova por 11 votos a nove processo contra Cunha

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Os 20 membros do Conselho de Ética votaram nesta terça-feira (15) pela admissibilidade do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), relator do processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por 11 votos contra nove.

A partir deste momento, o processo pode ir a votação no Plenário da Câmara.

Durante a reunião, porém, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) denunciou o que pode ser uma estratégia de Cunha para não perder o mandato. Segundo o líder do Psol, o presidente da Câmara renunciará ao comando da Casa para não perder o mandato e, por conseguinte, a imunidade parlamentar para enfrentar um julgamento no supremo Tribunal Federal (STF), e não na Justiça comum.

Após o resultado, aliados de Cunha anunciaram que entrarão com recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Arthur Lira (PP-AL), um dos principais aliados do presidente da Câmara. Eles argumentam que o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), impediu um novo pedido de vista, o que provocaria o oitavo adiamento da sessão. Neste caso, a votação teria ficado para 2016.

Votaram a favor de Cunha e pelo arquivamento do processo os deputados Cacá Leão (PP-BA), Erivelton Santana (PSC-BA), Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), Ricardo Barros (PP-PR), Vinicius Gurgel (PR-AP), Washington Reis (PMDB-RJ), Wellington Roberto (PR-PB), João Carlos Bacelar (PR-BA) - suplente e Manoel Júnior (PMDB-PB) - suplente.

Votaram pela admissibilidade das investigações e pela cassação de Eduardo Cunha os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Fausto Pinato (PRB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Leo de Brito (PT-AC), Marcos Rogério (PDT-RO), Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), Paulo Azi (DEM-BA), Sandro Alex (PPS-PR), Zé Geraldo (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP), Rossoni (PSDB-PR) - suplente.

>>>Conheça os próximos passos do processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética