A disputa pelos cargos de comando na comissão especial que fará o parecer sobre o arquivamento ou abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é a batalha do momento em Brasília. De um lado, o Planalto luta para conseguir emplacar nomes, e do outro o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, articula para ter o controle da comissão.
O núcleo da presidente negocia com a base aliada e eleição de parlamentares alinhados ao governo federal.
Os 65 membros da comissão que irão eleger, em votação secreta, o presidente e o relator serão definidos nesta segunda-feira (7). E a eleição acontece na terça-feira (8). Também na terça-feira, acontecerá simultaneamente a sessão do Conselho de Ética que analisa pedido de cassação de Eduardo Cunha.
Em até dez sessões, a presidente Dilma Rousseff deverá apresentar a sua defesa para a comissão especial. Em seguida, em até cinco sessões a comissão vai elaborar o parecer pela abertura ou pelo arquivamento do pedido de impeachment. Em até 48 horas, o parecer da comissão será votado no plenário da Câmara.
Os nomes definidos até o momento são os seguintes:
PT - José Guimarães (CE), Sibá Machado (AC); PSDB - Carlos Sampaio (SP), Bruno Araújo (CE); PV - Sarney Filho (MA); Solidariedade - Arthur Maia (BA), Paulo Pereira da Silva (SP); PRB - Jhonatan de Jesus (PRB-RR), Vinicius Carvalho (PRB-SP); PPS - Alex Manente (SP); PDT - Afonso Motta (PDT-RS), Dagoberto Nogueira Filho (PDT-MS); PSOL - Ivan Valente (RJ); PMN - Antônio Jacome (RN).
A distribuição de vagas por partidos é a seguinte:
PMDB - 8; PT - 8; PSDB - 6; PP- 4; PSD - 4; PR - 4; PSB - 4; PTB - 3; DEM - 2; PRB - 2; SD - 2; PSC - 2; PROS - 2; PDT - 2; PSOL - 1; PHS - 1; PTN - 1; PMN - 1; PEN - 1; PCdoB - 1; PPS - 1; PV - 1; PTC - 1; PTdoB - 1; REDE - 1; PMB -1.
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