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Dilma: reforma também visa atualizar base no Congresso e ampliar governabilidade

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A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira, ao anunciar a reforma administrativa, que a alteração de alguns ministros tem o propósito de atualizar a base política do governo no Congresso “buscando uma maioria que amplie a governabilidade”. Segundo a presidente, a nova configuração da Esplanada dos Ministérios fortalece a relação do governo com os partidos e com os parlamentares que apoiam o governo.

“Estamos tornando nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo as relações com os partidos e com os parlamentares, que nos dão sustentação política. Trata-se de uma ação legítima, de um governo de coalizão e por isso, tudo tem sido feito as claras”, declarou. “Trata-se de articulação para construir um ambiente de diálogo, coesão parlamentar, de articulação política que respeita os partidos, que fizeram parte da coalizão que me elegeu e que têm direito e dever de governar comigo”.

Dilma lembrou que governos de coalizão, como é o caso de seu governo e de todos os governos que surgiram depois do processo de redemocratização e da Constituição de 1988, precisam de apoio do Congresso.

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“O meu governo busca apoio no Congresso e a reforma faz parte também desse contexto para implementar os compromissos que assumi com a população, para fazer os ajustes que a crise nos impõe, para manter o Brasil na rota do desenvolvimento e criar mais e melhores empregos e oportunidades para todos os brasileiros e as brasileiras”.

Dilma afirmou ainda que “é com o Congresso, eleito pelo povo brasileiro para representá-lo, que meu governo, igualmente legitimado pelo voto dos brasileiros, tem que dialogar em favor do nosso povo para aprovação de políticas de leis e de medidas provisórias que acelerem a saída da crise”.

A presidente avaliou que sua coalizão conduzirá à estabilidade política necessária para fazer o país voltar a crescer.

“Sabemos que, se erramos, precisamos consertar os erros. Se acertamos, precisamos avançar nos acertos e seguir em frente”, disse. “Mas para isso precisamos de estabilidade política. Precisamos colocar os interesses do país acima dos interesses partidários”.