ASSINE
search button

Sem Mercadante relação com governo pode melhorar, dizem líderes do PMDB

Compartilhar

Líderes do PMDB no Congresso Nacional avaliaram, em reunião nesta quarta-feira (30), que a saída de Aloizio Mercadante da Casa Civil pode melhorar a relação do Planalto com a base aliada.

Ontem, ao comentarem a nomeação de Jaques Wagner para o lugar de Mercadante, peemedebistas ainda demonstravam ressentimento com o petista por conta da sucessão de problemas causados no passado e que deterioram o diálogo da presidente Dilma Rousseff com o Parlamento.

Lembraram, por exemplo, que foi de Mercadante a ideia de apresentar, no início do ano, um candidato alternativo - o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) - para concorrer com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à Presidência da Câmara. O que, na interpretação dos peemedebistas, provocou ainda mais o atual presidente da Casa.

Já na eleição para a Presidência do Senado, o ministro levou parte do PT a apoiar o adversário de Renan Calheiros, o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC, falecido em maio deste ano), que também perdeu o embate.

Ainda segundo parlamentares do maior partido da base aliada, Mercadante também foi um dos maiores estimuladores da recriação do Partido Liberal pelo ministro Gilberto Kassab (PSD) para esvaziar o PMDB. Para a felicidade dos peemedebistas, o TSE negou o registro ao PL. E o governo ganhou um problema a menos com sua base aliada.