A reforma administrativa que pretende cortar aproximadamente dez dos 39 ministérios pode não ter efeito tão positivo para a economia. Em reportagem da revista "Carta Capital" desta semana, estima-se que o corte, caso se considere o salário de um ministro (R$ 30,9 mil mensais) e o valor médio recebido pelos cargos de confiança, a economia não chega a R$ 100 milhões por ano.
Na ocasião do anúncio, feito na semana passada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não foi apresentada nenhuma estimativa da economia do governo com as medidas. Barbosa disse, porém, que a reforma é necessária para a nova realidade orçamentária do país. “Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo”, defendeu ele.