O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça Federal denúncia contra o ex-diretor-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva e outras 14 pessoas, entre elas, ex-executivos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix.
Othon Luiz foi detido durante a 16ª fase da Operação Lava Jato, em julho, suspeito de receber R$ 4,5 milhões em propina. Ele está preso em um quartel do Exército, em Curitiba.
Segundo o MPF, os crimes que motivaram a denúncia são: corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, organização criminosa, evasão de divisas e associação criminosa.
Além de Othon foram denunciados: Ana Cristina da Silva Toniolo, filha de Othon Luiz, por evasão de divisas, lavagem de dinheiro, organização criminosa; Rogério Nora de Sá, ex-executivo da Andrade Gutierrez, por associação criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa; Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, ex-executivo da Andrade Gutierrez, por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa; Olavinho Ferreira Mendes, ex-executivo da Andrade Gutierrez, por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa; Otávio Marques de Azevedo, executivo da Andrade Gutierrez, por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa; Flavio David Barra, ex-executivo da Andrade Gutierrez, por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa; Gustavo Ribeiro de Andrade Botelho, por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa.
Outros denunciados:
- Carlos Alberto Montenegro Gallo, por organização criminosa, lavagem de dinheiro;
- Josue Augusto Nobre, por organização criminosa, lavagem de dinheiro;
- Geraldo Toledo Arruda Junior, por lavagem de dinheiro;
- José Antunes Sobrinho, por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa;
- Gerson de Mello Almada, ex-vice-presidente da Engevix por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa
- Cristiano Kok – por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa
- Victor Sérgio Colavitti, por organização criminosa, lavagem de dinheiro
Na última quinta-feira (27), Polícia Federal indiciou Othon Luiz pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Além dele, outras sete pessoas foram indiciadas pelos mesmos crimes, entre elas o presidente global da AG Energia, ligada ao grupo Andrade Gutierrez, Flávio David Barra; a filha de Othon Luiz, Ana Cristina Toniolo; José Antunes Sobrinho, Josué Augusto Nobre, Carlos Alberto Montenegro Gallo, Geraldo Toledo Arruda Junior e Victor Sergio Colavitti.