Manifestantes se reúnem nesta sexta-feira (7) em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para protestar contra o ataque sofrido há uma semana, quando uma artefato explosivo foi lançado contra o instituto.
O grupo condena o "ódio" e a "intolerância", e pede a punição dos autores do ataque. Participam do ato lideranças políticas, como o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do PCdoB, Renato Rabelo, além de parlamentares. Os militantes cantam "O povo / na rua / golpista / recua" durante o ato.
>> Instituto Lula é atingido por artefato explosivo
O presidente do PT classificou a bomba como "um ataque terrorista ao instituto", e disse que a Polícia Federal tem como responsabilidade a proteção e escolta dos ex-presidentes, por isso, deve assumir a investigação.
Rui Falcão também destacou que a presidente Dilma Rousseff foi eleita democraticamente e que a oposição deveria buscar nas urnas uma vitória em vez de tentar um "golpe de mão para afastar a presidenta."
O Instituto Lula será palco de vigília de movimentos sociais e sindical em defesa da "maior liderança da classe trabalhadora no Brasil" no dia 16 de agosto, quando serão realizadas manifestações contra o governo Dilma.