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Psol defende afastamento de Eduardo Cunha

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Após o pronunciamento de presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na manhã desta sexta-feira (17), na qual formaliza o rompimento com o governo federal, Psol divulgou nota defendendo seu afastamento.

Cunha afirmou que  há uma tentativa por parte do governo de fragilizá-lo."Está muito claro para mim que esta operação [Lava Jato] é uma orquestração do governo", disse.

O presidente da Câmara prosseguiu: “O governo tem ódio de mim, não me engole e fez tudo para me derrotar. Eu ignorei até agora este processo. Tem um bando de aloprados no Palácio”, afirmou sem citar nomes.

>> Eduardo Cunha anuncia rompimento político com governo

Veja a seguir a nota do Psol:

1 – É inaceitável que se confundam as denúncias feitas contra Eduardo Cunha e Renan Calheiros como um “ataque ao Congresso Nacional”;

2 – Cada parlamentar e seu partido têm que responder pelas acusações que eventualmente sofram;

3 – Eduardo Cunha não tem direito de confundir suas posições e ódios com a função que ocupa institucionalmente de presidente da Câmara dos Deputados;

4 - A confusão deliberada que Cunha produz, à guisa de defesa, evidencia sua incompatibilidade entre a função de presidente da Casa, que exige equilíbrio e postura de magistrado, e a condição de investigado na Operação Lava Jato. 

Não havendo expectativas no gesto de grandeza que seria ele próprio licenciar-se temporariamente da presidência, nós do PSOL vamos buscar construir uma posição conjunta de partidos para que essa cobrança seja feita, em defesa da Câmara dos Deputados.