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Ideb: Brasil supera metas no ensino até 5º ano

No entanto, ficou abaixo das expectativas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental

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O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que o país superou as metas propostas para o ciclo inicial do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano), mas ficou abaixo da meta no final do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no ensino médio.

No ensino fundamental, o Ideb em 2013 foi de 5,2 pontos, acima do índice de 2011 (5,0) e acima também da meta projetada pelo MEC, de 4,9. Já nos anos finais do ensino médio, o Ideb foi de 4,2 pontos, levemente superior ao alcançado na edição anterior (4,1), mas abaixo da meta de 4,4 esperada pelo governo.

No ensino médio, o Ideb registrado no país foi de 3,7 pontos, o mesmo registrado em 2011. O índice ficou abaixo da meta de 3,9 pontos projetadas pelo MEC para o ano de 2013.

Apenas cinco estados estão acima da meta projetada para 2013 na rede estadual para o ensino médio: Amazonas, Piauí, Pernambuco, Goiás e Rio de Janeiro. Mato Grosso do Sul igualou a meta. Os outros 20 estados mais o Distrito Federal ficaram abaixo da meta. 

Goiás obteve o melhor Ideb do ensino médio na rede estadual: 3,8 pontos. Em seguida estão São Paulo e Rio Grande do Sul (3,7); Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco (3,6). O pior índice foi de Alagoas, com 2,6 pontos.

Nove estados melhoraram o Ideb em relação a 2011 no ensino médio da rede estadual: Goiás (subiu de 3,6 para 3,8), Rio Grande do Sul (de 3,4 para 3,7), Rio de Janeiro (de 3,2 para 3,6), Pernambuco (3,1 para 3,6), Rondônia (de 3,3 para 3,4), Espírito Santo (de 3,3 para 3,4), Distrito Federal (de 3,1 para 3,3), Piauí (de 2,9 para 3,0), e Paraíba (de 2,9 para 3,0).

Acre e Alagoas repetiram o Ideb do ensino médio de 2011 (3,3). Outros 16 estados pioraram a nota em relação ao índice anterior: São Paulo (caiu de 3,9 para 3,7); Santa Catarina (caiu de 4,0 para 3,6); Minas Gerais (caiu de 3,7 para 3,6); Paraná (3,7 para 3,6); Mato Grosso do Sul (caiu de 3,5 para 3,4); Ceará (caiu 3,4 para 3,3); Roraima (caiu de 3,5 para 3,2); Tocantins (caiu de 3,5 para 3,2); Amazonas (caiu de 3,4 para 3,0); Amapá (caiu de 3,0 para 2,9); Maranhão (caiu de 3,0 para 2,8); Bahia (caiu de 3,0 para 2,8); Sergipe (caiu de 2,9 para 2,8); Mato Grosso (caiu de 3,1 para 2,7); Pará (caiu 2,8 para 2,7) e Rio Grande do Norte (caiu de 2,8 para 2,7).

O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil, em uma escala de 0 a 10.