O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quarta-feira (27), por cinco votos a três, a concessão de prisão domiciliar para o ex-deputado federal Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão.
Condenado a 7 anos e 14 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Jefferson cumpre pena no presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro, desde fevereiro. A defesa do ex-deputado argumentou que ele tem problemas de saúde e que o presídio não oferece condições para ele se tratar e nem a alimentação adequada.
O relator do recurso, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela manutenção da prisão com base em laudo médico que afirma a desnecessidade de prisão domiciliar. Os ministros Cármen Lúcia, Celso de Mello, Teori Zavascki e Rosa Weber votaram com o relator.
Já Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski votaram a favor da prisão domiciliar.
Jefferson passou por cirurgia em 2012 para retirada de um tumor no pâncreas. Atualmente, ele tem desequilíbrio metabólico e restrição alimentar resultantes do tratamento.