ASSINE
search button

Escolas de SP ganham núcleos para ações de cidadania e direitos humanos

Compartilhar

Com o repasse de R$ 400 mil vindos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a prefeitura de São Paulo pretende reforçar o programa educacional da rede de ensino municipal com um conjunto de atividades culturais interdisciplinares que já começam a ganhar forma em quatro endereços de bairros carentes, localizados em áreas de maior vulnerabilidade social.

Segundo a prefeitura, serão criados nas escolas polos permanentes de trabalho em cidadania e educação com a temática dos direitos humanos. As ações vão ocorrer nos centros de Educação em Direitos Humanos instalados nos centros de Educação Unificada (CEUs) Casa Blanca, em Campo Limpo, zona sul; Jardim Paulistano, em Vila Brasilândia, na zona norte; Pera Marmelo, em Pirituba, zona noroeste; e São Rafael, na zona leste.

O projeto foi lançado oficialmente hoje (9), na sede da prefeitura, em cerimônia que teve a presença, entre outros, da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, e dos secretários municipais de Direitos Humanos, Rogério Sotilli, e de Educação, César Callegari.

Na opinião da ministra Ideli Salvatti, esses polos “podem ser embriões de centros de referência com foco na cultura dos direitos humanos, para se criar um ambiente onde não seja mais permitido nem aceito a violência, discriminação e exclusão social”.

O secretário Rogério Sotilli explicou que o objetivo da iniciativa é estimular a integração da comunidade com os estudantes e professores. Ele informou que os professores serão treinados para ajudar nas ações de valorização dos direitos humanos e combate à discriminação racial, sexual e outros tipos de violência contra a cidadania.

Para esse trabalho, apontou ele, um dos critérios foi escolher “territórios mais vulneráveis, onde a questão da violência contra a juventude tem de ser tratada”.

O secretário Callegari informou que, embora as atividades estejam programadas para serem desenvolvidas a partir do segundo semestre, alguns CEUs já estão preparados para trabalhos artísticos, inclusive peças teatrais. As ações interdisciplinares, esclareceu, ajudam os jovens a serem “pessoas mais solidárias, perseverantes e a construir o conhecimento coletivamente”.