No sexto dia de manifestações pelo país, milhares de manifestantes que iniciaram passeata no final da tarde na Praça da Sé chegaram à sede da Prefeitura de São Paulo. Eles tentam invadir o prédio e são contidos guardas metropolitanos. Alguns agentes foram acuados por manifestantes e agredidos com pedradas.
As grades que isolavam os manifestantes da entrada da Prefeitura foram arrancadas por alguns manifestantes. Um outro grupo tenta recolocar os objetos no local.
Com spray de pimenta, policiais tentam conter manifestantes. Aos gritos de "R$3,20 não. R$3,20 não. O povo decidiu", milhares insistem em adentrar o prédio-sede da Prefeitura. Todos os vidros da fachada do prédio foram quebrados.
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Haddad admite baixar a tarifa
Mais cedo o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, assumiu pela primeira vez que pode reduzir as tarifas de transporte público de São Paulo aumentando o subsídio da Prefeitura, o prefeito Fernando Haddad (PT) seguiu para encontro com a preseidente da República, Dilma Rousseff.
Mais cedo, depois de encontro com presentantes do Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo, Haddad afirmou que atualmente o subsídio às tarifas de transporte público é de R$ 1,4 bilhão ao ano.
Caso a Prefeitura aceite reduzir o valor da tarifa este ano, serão necessários mais R$ 1,2 bilhão. Se a tarifa fosse congelada em R$ 3, como exigem os manifestantes, o governo municipal pagaria R$ 2,7 bilhões de subsídios até 2016.