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Polícia impediu que manifestantes fossem agredidos

Governo de Brasília afirma que impediu agressão pelos torcedores

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O governo do Distrito Federal divulgou uma nota de esclarecimento após o confronto entre policiais e manifestantes nos arredores do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, antes da estreia do Brasil pela Copa das Confederações. Segundo o secretário de Segurança do Distrito Federal, Sandro Avelar, “policiais militares tiveram de impedir torcedores de agredirem manifestante”, o que, segundo ele, seria um “indício do tamanho do descontentamento da população com os atos”.

De acordo com o comandante da Polícia Militar, Coronel Jooziel de Melo Freire, as manifestações começaram pacíficas, por volta de 9h. "Nós viemos caminhando com eles até que uma minoria decidiu enfrentar a tropa para entrar no Mané Garrincha", disse.

Apesar de relatos de manifestantes apontando a violência policial, a PM nega excessos, dizendo que o uso de bombas de gás e balas de borracha “foi necessário após o início de uma manifestação criminosa, com dano ao patrimônio e à integridade física dos policiais”.

A polícia informou que chegou aos líderes da manifestação e identificou que alguns manifestantes participaram, na sexta, da queima de pneus no Eixo Monumental. O secretário de Segurança, Sandro Avelar, disse que duas pessoas foram presas por cortar fios de semáforos na madrugada de sábado, com o objetivo de prejudicar o tráfego na região.

De acordo com a secretaria, 29 pessoas foram detidas, sendo dez menores de 18 anos. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) atendeu 39 pessoas nos arredores do estádio, sendo que, segundo a versão do governo, três foram por ferimentos de raspão causados por balas de borracha. Além disso, cinco pessoas foram atendidas dentro do estádio após passarem mal por causa do calor.