O ministro Gilmar Mendes, no entanto, discorda de seus colegas Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski. Segundo ele - ao ser provocado pelos jornalistas - "está se criando uma lenda urbana em torno deste assunto". E acrescentou: "A rigor, temos é que publicar o acordão, e seguir os passos. Se for preciso dar prazo, ok, pode-se dar ou não.”
Contudo, Gilmar Mendes - na mesma linha do que tem falado o procurador-geral da República - disse que os votos de todos os ministros são conhecidos, pois o julgamento foi transmitido pela TV, e estão disponíveis até no YouTube. E também que os advogados dos condenados não terão de ler nem todo o acórdão, mas apenas as partes referentes a seus clientes.
"Tanto quanto me lembro, nem a Defensoria Pública está sobrecarregada. Cada um tem o seu advogado. Ele tem que pegar só o que diz respeito a ele, A esta altura do campeonato, há notas taquigráficas, transmissão pela TV, e até o Youtube. Não se trata de ninguém que vem com uma sentença e anuncia, de repente, como acontece nos juízos de primeiro grau. Então, nós temos que baixar a aflição", concluiu Gilmar Mendes.