Brasília - A aprovação do modo de governar da presidente Dilma Rousseff atingiu 78%, representando novo recorde para a mandatária, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendada ao Instituto Ibope. A boa avaliação da presidente no segundo ano do primeiro mandato é superior inclusive ao seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que obteve 62%.
Na última pesquisa CNI/Ibope, a maneira de governar de Dilma havia obtido 77% de aprovação, patamar que se manteve ao longo de todo o ano de 2012. Em contrapartida, o percentual de pessoas que desaprovam o jeito de governar da presidente caiu de 18% para 17%. A maior parte dos entrevistados (62%) considera o governo Dilma ótimo ou bom, mesmo percentual obtido na pesquisa anterior (de setembro deste ano). O percentual também é superior ao obtido por Lula no segundo ano do primeiro mandato (41%). A mesma parcela da população (62%) está otimista em relação ao restante do mandato da presidente.
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Apesar de obter melhor avaliação na comparação com seu antecessor, mais da metade dos entrevistados (59%) acredita que o governo Dilma é igual ao de Lula. O percentual subiu em relação à última pesquisa, feita em setembro, quando atingiu 57%. Em contrapartida, a parcela da população que acredita que o governo Dilma é melhor que o de Lula subiu de 18% para 19%.
Percepção
O percentual da população que considera as notícias recentes mais favoráveis à reputação da presidente caiu de 29% em setembro para 24% na última pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta. Em contrapartida, subiu de 14% para 18% a parcela dos entrevistados que dizem acreditar que o noticiário dos últimos meses foi desfavorável à presidente.
As notícias mais lembradas em relação ao governo Dilma foram o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), lembrado por 23% dos entrevistados. Em seguida, vêm o anúncio da redução do custo de energia (14%), a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira (ambos com 10%), a posse de Joaquim Barbosa como presidente do STF (5%) e as notícias relacionadas à destinação dos recursos obtidos com os royalties do petróleo (4%).
A pesquisa foi feita com 2.002 eleitores em 142 municípios entre 6 e 9 de dezembro deste ano. Segundo o Ibope, o grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.