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Nível da ocupação de jovens de 5 a 17 anos caiu para 8,6% em 2011

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Em 2011, havia no país cerca de 3,7 milhões de trabalhadores de 5 a 17 anos de idade; em dois anos houve redução de 597 mil nessa faixa, 14,0%. Trabalhavam 89 mil crianças de 5 a 9 anos de idade, 615 mil na faixa de 10 a 13 anos e 3,0 milhões entre 14 a 17 anos. Nas três faixas etárias, os homens eram maioria entre as pessoas ocupadas. A conclusão é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O nível da ocupação das pessoas de 5 a 17 anos de idade caiu de 9,8%, em 2009, para 8,6%, em 2011, o que se repetiu em todas as regiões, exceto no Norte (de 10,1% para 10,8%). As regiões Norte (10,8%) e Sul (10,6%) tinham os maiores níveis em 2011, e o Sudeste, o menor (6,6%).

Em 2011, o rendimento mensal domiciliar per capita real dos trabalhadores de 5 a 17 anos de idade foi de R$ 452,00, enquanto o dos que não trabalhavam foi de R$ 490,00. Em média, esse contingente de pessoas trabalhava, habitualmente, 27,4 horas por semana. A taxa de escolarização deste grupo ficou em 80,4%, sendo que 37,9% deles não recebiam contrapartida de remuneração. 

A população ocupada de 5 a 13 anos de idade estava mais concentrada em atividade agrícola (63,5%). Aproximadamente 74,4%, nessa faixa, estavam alocadas em trabalho sem contrapartida de remuneração (não remunerados e trabalhadores para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso).