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Caso Cachoeira: promotor e advogado discutem durante depoimento

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Durante o depoimento de Renato Moreira Peixoto, testemunha de defesa de Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, o promotor Daniel Resende e o advogado de Gleyb da Cruz protagonizaram um bate-boca na Justiça Federal em Goiás. O desentendimento surgiu quando o advogado Douglas Dalto Messora questionava o termo "dedução" a dados contábeis na fala da testemunha.

Resende esclareceu que ao mencionar "dedução", Peixoto se referia a um relatório de contabilidade. O promotor argumentou que não queria indução na fala do depoente.

"O senhor fala e eu fico quieto. Fica o senhor quieto e eu falo", disse o advogado Messora. "O senhor tem um bom defensor", disse o advogado à testemunha, referindo-se ao promotor. "Não, eu sou fiscal da lei", rebateu Resende. "O senhor é fiscal da lei e eu sou defensor", disse Messora em tréplica.

Em seguida, o promotor acusou o advogado de querer induzir a resposta de Peixoto. "O senhor colocou palavras na boca da testemunha. Quem tem que se colocar no seu lugar é Vossa Excelência", disse.

Na linha do deixa-disso, o juiz Alderico Rocha Santos acalmou os ânimos. Ao retomar o interrogatório, Messora deu uma última cutucada: "Vou tirar a palavra dedução que o ilustre procurador fica chateado".

O principal protagonista do caso, Carlos Cachoeira, assiste o depoimento das testemunhas, Ele chegou à sala de audiências por volta das 9h.