O acidente com o helicóptero da Go Air que matou duas pessoas na quarta-feira, na zona oeste de São Paulo, foi o quinto da empresa em menos de dois anos. Um deles, em novembro de 2010, foi com a mesma aeronave de ontem, um R22 prefixo PT-HOL. Ontem, morreram o aluno Denis Thomazi, 32 anos, e o instrutor Maílson Rocha Lopes, 23, durante um voo de instrução. A empresa afirmou que a aeronave estava com a manutenção em dia. Segundo o irmão de Lopes, Paulo Oliveira, capitão do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), o piloto era experiente, com mais de 140 horas de voo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Em fevereiro, o Cenipa, órgão da Aeronáutica que apura e previne acidentes aéreos, recomendou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que criasse mecanismos para aumentar a eficiência da fiscalização em escolas de aviação e aeroclubes, em razão da queda de um helicóptero de modelo igual ao do acidente de ontem. A Anac, contudo, disse não ter recebido a recomendação do Cenipa. Para Carlos Camacho, diretor de segurança do Sindicato Nacional dos Aeronautas, a baixa altitude em que os helicópteros sobrevoam a cidade é arriscada.