O advogado de Carlinhos Cachoeira, o ex-ministro da Justiça
Márcio Thomaz Bastos, ajuizou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, nesta
quarta-feira, solicitando a soltura de seu cliente. Ele pede a revogação da
liminar do Superior Tribunal de Justiça que o manteve preso preventivamente, e
a confirmação da decisão do desembargador Torinho Neto, do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, que garantiu ao empresário-contraventor “o direito à
liberdade”. O recurso foi distribuído ao ministro Joaquim Barbosa.
De acordo com a petição, “segregado desde 29 de fevereiro, o paciente está há quase 120 dias privado do convívio com seus três filhos pequenos — um de 12, outro de 9, e a mais nova de apenas 6 anos de idade”.
A defesa de Cachoeira acrescenta: “Não obstante o estardalhaço que passou a marcar esse caso a parir do criminoso vazamento de diálogos telefônicos interceptados, os impetrantes estão convictos de que Vossa Excelência e esse Pretório Excelso (o STF), guardião maior e último da Constituição, agirão com a costumeira sabedoria e serenidade nesse momento tão crucial para a vida do cidadão Carlos Augusto de Almeida Ramos”.