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Demóstenes Torres diz que provará sua  inocência

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Com a presença do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar iniciou às 10h30 a sua reunião. Logo no começo da reunião, Demóstenes disse que vai se defender e provar sua inocência.

"Farei minha defesa por escrito e depois de forma mais contundente pois serei questionado pelos membros conforme o regimento interno da Casa. [...] O que tem de ser feito judicialmente vai ser feito. Aqui, quero me defender no mérito. Ainda não tive oportunidade de fazer, eu farei e provarei que sou inocente", afirmou Demóstenes.

"Não estou aqui para questionar qualquer ato que tenha tomado o Conselho de Ética, apenas para fazer um alerta e dizer que não farei nada contra o regimento. Considero-me notificado desde ontem [quarta] e os prazos eu obedecerei independentemente do que disserem a partir de hoje [quinta]", complementou o senador. Demóstenes tem 10 dias úteis a partir desta quinta para apresentar defesa.

Demóstenes questionou a forma como o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) foi escolhido presidente do conselho. Demóstenes argumentou que o senador mais idoso pode substituir o presidente e o vice-presidente do Conselho de Ética em caso de ausência de ambos, mas não em caso de vacância do cargo de presidente, que seria o caso, já que o presidente anterior, senador João Alberto (PMDB-MA), se licenciou do mandato para assumir cargo no governo do Maranhão.

O senador disse ainda que não pretendia alegar nulidade de nenhum ato, mas sugeriu que o conselho formalizasse a eleição do seu presidente.

Representação do Psol acusa o senador de ter ligações com Carlinhos Cachoeira, empresário preso pela Polícia Federal por exploração de jogos ilegais.