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Ajufe chama de “inverídicas” e “bombásticas” declarações da corregedora nacional

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O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Gabriel Wedy, distribuiu uma segunda nota à imprensa, nesta quinta-feira, na qual afirma que “as bombásticas declarações” da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, são “inverídicas, maledicentes e carecem do menor amparo probatório”. E reafirma que as entidades representativas da magistratura vão mesmo acionar o Ministério Público Federal para que promova “rigorosa, efetiva e urgente investigação acerca da quebra do sigilo de dados realizado pela Corregedoria Nacional de Justiça e a autoria do seu, posterior e criminoso, vazamento para a imprensa”.

Na nota, o juiz federal presidente da associação diz ainda que “compreende o difícil momento que atravessa a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, em face de uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal, que demonstra, em tese, a quebra do sigilo de dados, ilegal e inconstitucional, de 231 mil cidadãos brasileiros pela Corregedoria do CNJ e, igualmente criminoso, o vazamento para a imprensa pelo possuidor destas informações antes da conclusão e da apuração conclusiva de responsabilidade dos investigados pelo CNJ”.

Segundo Wedy, “apenas a Corregedoria do CNJ tinha acesso aos dados fiscais e bancários dos juízes, servidores e familiares investigados que foram quebrados e divulgados à imprensa”. Assim, para ele, “é evidente que as associações de representação de classe da magistratura jamais teriam acesso a estes dados, posteriormente vazados para a imprensa, que ficaram sob a guarda da Corregedoria Nacional de Justiça”.