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Sindicalistas dizem que ministro Lupi é alvo de 'perseguição política'

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Brasília - Representantes de cinco centrais sindicais, entre as quais a Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), classificaram nesta segunda-feira como "perseguição política" e "sórdida campanha difamatória" as suspeitas de que o Ministério do Trabalho, comandado pelo ministro Carlos Lupi (PDT), estaria envolvido em um esquema de cobrança de propina de organizações não governamentais (ONGs) para viabilizar o repasse de recursos públicos a cursos de capacitação profissional.

"Carlos Lupi (...) está sendo vítima, assim como o movimento sindical, de uma sórdida e explícita campanha difamatória e de uma implacável perseguição política, que visa a desestabilização do governo e o linchamento público do titular da pasta", dizem os sindicalistas.

"Não podemos nos calar diante desses ataques, que estão eivados de interesses políticos inconfessáveis e que estão surgindo no momento em que demandas e os direitos dos trabalhadores estão avançando no Brasil, e têm contado com o apoio incontestável e forte incentivo do titular do Ministério do Trabalho e Emprego", completam os representantes do movimento sindical.

De acordo com reportagem da revista Veja , o Instituto Êpa, sediado no Rio Grande do Norte, teria sido um dos alvos do esquema de cobrança de propina no ministério, tendo sido orientados a verificar com Weverton Rocha, então assessor especial de Lupi, ou Anderson Alexandre dos Santos, coordenador-geral de qualificação, para pagar propina e conseguir parcerias com o governo.