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RIO - A esperança de vida ao nascer da população de ambos os sexos no Brasil passou de 69,66 anos (69 anos, 7 meses e 29 dias) para 72,86 anos (72 anos, 10 meses e 10 dias). Assim, brasileiros nascidos em 2008 esperariam viver, em média, 3 anos, 2 meses e 12 dias a mais do que os nascidos em 1998.
Em 2008 a esperança de vida ao nascer masculina era de 69,11 anos, e a feminina, de 76,71 anos. A informação é da pesquisa Tábua Completa de Mortalidade da População do Brasil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (1º).
Entre 1970 e 2008, a mortalidade infantil caiu de 100 para 23,30 óbitos por mil nascidos vivos. Mesmo considerando-se apenas o período entre 1998 e 2008, a queda da mortalidade infantil evitou mais de 200 mil óbitos. Ainda assim, de 1998 a 2008, morreram, diariamente, 68 homens jovens de 15 a 24 anos por causas externas, totalizando cerca de 272,5 mil óbitos. Nesse período, entre os jovens de 20 a 24 anos, as causas externas vitimaram 9 homens para cada mulher.
Ao considerar que no Japão, Hong Kong (China), Suíça, Islândia, Austrália, França e Itália a vida média já é superior a 81 anos, a esperança de vida no Brasil, em 2008, ainda é relativamente baixa. Somente por volta de 2040 o Brasil alcançaria uma esperança de vida ao nascer no patamar dos 80 anos. Em escala mundial, a expectativa de vida ao nascer (ambos os sexos) estimada pela Divisão de População das Nações Unidas para o período 2005-2010, é de 67,58 anos, e de 75,55 anos para o quinquênio 2045-2050.
Ao contabilizar os óbitos por causas externas, nos grupos etários, verificou-se, por exemplo, que, em média, por dia, ocorreram no país 241 mortes do sexo masculino entre 1998 e 2008, sendo 150 destas entre os homens com idades entre 15 e 39 anos.
Informações do IBGE