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SÃO PAULO - O porteiro que trabalhava no Residencial London, onde moram Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella Nardoni, 5 anos, na noite do dia 29 de março, quando a menina morreu, afirmou que ouviu um barulho muito forte, antes da meia-noite. Inicialmente, ele achou que havia tido uma batida de carro, mas depois viu a menina caída de bruços no jardim.
- Primeiro eu abri a janela pensando que fosse uma batida de carro, pois há muitos carros na rua. Quando abri a janela, já vi a menina deitada na grama. A primeira atitude foi: interfonei para o morador para chamar socorro - afirmou.
Minutos depois, Nardoni chegou ao jardim. - Apareceu gritando, dizendo que tinham invadido o apartamento dele. Tinham arrombado a porta. Ele estava nervoso, querendo catar a menina e colocar no carro - explicou.
De acordo com o porteiro, a madrasta apareceu cerca de 5 minutos mais tarde, dizendo que não tinha segurança no prédio.
O porteiro garantiu que não tinha como um ladrão ter entrado no prédio sem ser percebido. - No horário que eu estava (das 18h à 0h), tenho certeza que não entrou ninguém - garantiu.
Pela câmera de segurança, ele viu quando a família entrou pela garagem. Segundo ele, foi entre 23h e 23h15.