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Se o governo fosse sério, já teria demitido o presidente da Caixa

Marcelo Camargo/Agência Brasil -
Prédio da Caixa Econômica Federal
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Macaque in the trees
Agência da Caixa Econômica Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

É inadmissível o que vem acontecendo nas portas das agências da Caixa Econômica Federal de todo o País, banco estatal presidido por Pedro Guimarães, o executivo com dicção Selton Mellosa. Com o Brasil "fechado para balanço", tendo de permanecer em casa para conter a pandemia de coronavírus, conforme o isolamento preconizado pela OMS, o que se tem visto é a calamidade da calamidade: multidões aglomeradas nas esquinas, sem nenhuma proteção, e nada de informação.

Nesta segunda, a Caixa, no Rio, teve a cara de pau de, nas portas de algumas agências, afixar avisos em cima da hora de que aqueles locais não seriam abertos "em virtude da pandemia de coronavírus". Ora, ora.

Macaque in the trees
Demitido da presidência da Caixa, Pedro Guimarães poderia montar uma lavanderia (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
 

Para receber a mixaria de R$ 600,00, chamada de "auxílio emergencial", a camada mais pobre da população tem dormido nas calçadas, a pão, água e frio, unica e exclusivamente porque o banco estatal não é competente para depositar um pixuleco nas contas bancárias da população.

Simples assim: se um banco não sabe depositar dinheiro em conta, que vire padaria ou lanchonete. Quem sabe lavanderia?

REUTERS/Amanda Perobelli - Presidente da Caixa, Pedro Guimaraes, em entrevista à Reuters em São Paulo