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Irã repreende o Brasil convocando nosso embaixador no país

Valter Campanato Agência Brasil -
Ernesto Araújo
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Macaque in the trees
Ernesto Araújo (Foto: Valter Campanato Agência Brasil)

No mundo diplomático, quando o governo de um país estrangeiro chama em seus altos gabinetes o embaixador de uma determinada nação é porque as relações andam trincadas. Foi o que aconteceu ontem: o Irã convocou o embaixador Rodrigo Santos, representante do Brasil naquelas paragens, para dar uma reprimenda sobre a nota expedida pelo Itamaraty que tomou partido dos EUA no caso do ataque que matou o general Qassim Suleimani.

Como o embaixador Rodrigo Santos não estava na embaixada (ele está no Brasil), quem teve de ir ao palácio em Teerã foi a nº 2, a encarregada dos negócios do Brasil no Irã, Maria Cristina Lopes. 

A nota do Brasil, escrita pelo chanceler Ernesto Araújo (foto) com trechos do tipo “apoio à luta contra o flagelo do terrorismo”, sem nem mesmo condenar o ataque que matou o general, não foi bem lida lá, como não foi aqui.

Araújo é aquele radical que volta e meia dá "show" no Twitter, escrevendo coisas do tipo ”O climatismo é basicamente uma tática globalista de instilar o medo para obter mais poder. O climatismo diz: “Você aí, você vai destruir o planeta. Sua única opção é me entregar tudo..."

O Brasil que coloque as barbas de molho, pois o "climatismo" não anda bem.