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DATAFOLHA: Um ano de Bolsonaro, pior que Lula, Dilma e FHC

Reuters/Adriano Machado -
INFORME JB: 'Bolsonaro só se esqueceu de combinar com os russos, no caso, os governadores'
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O Instituto Datafolha divulgou neste domingo sua mais recente pesquisa. Números esmiuçados, trata-se de um banho de água fria no Bolsonarismo. Isto porque os índices de aprovação do presidente são piores do que os de Lula, Dilma e Fernando Henrique Cardoso, e a maioria da turma ouvida, ainda, disse que não acredita no que diz o chefe da nação, "mito" de uns, "lixo" de outros - reproduzindo o que diz a polarização na internet e nos grupos de Whatsapp.

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População desconfiada com o que Bolsonaro fala (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A taxa de aprovação do governo - ótimo ou bom - subiu de 29% para 30% na primeira semana de dezembro. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.

A taxa de reprovação - ruim ou péssimo - caiu para 36%, antes era 38%. Novamente os dois pontos da margem de erro devem ser lembrados. Os que acham o governo regular eram 30%, agora são 32%.

Quando fez um ano do seu primeiro mandato, Lula tinha 42% de aprovação, Dilma, 59% e FHC, 41%. Bolsonaro tem 30%.

A taxa de aprovação da economia do governo subiu de 20% a 25%. E a turma é otimista: 43% acham que a economia vai melhorar, 31% dizem que vai ficar como está e 24% dizem que vai piorar.

No tema Combate à corrupção, a aprovação do governo caiu de 34% para 29%, e a reprovação aumentou de 44% para 50%.

A pasta da Cultura do governo caiu de 31% para 28% (aprovação) e subiu de 33% para 34% (ruim e péssimo).

Os pesquisadores pediram que os entrevistados dessem uma nota de 0 a 10 ao presidente: a média ficou em 5,1.

A maioria também diz que Bolsonaro não se comporta como um presidente da República.

E sobre confiar no que o presidente diz, 43% dizem não, e 37% confiam "às vezes".

Foram entrevistadas pessoalmente 2.948 pessoas em 176 municípios, na quinta e na sexta-feira.