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Bolsonaro é aplaudido e vaiado ao embarcar em voo de SP para o Rio

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O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi aplaudido e vaiado ao embarcar no voo que partiu de Congonhas (SP) para o Santos Dumont (RJ), logo depois de ter recebido alta. Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desde 7 de setembro, um dia após sofrer uma facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). Ele precisou passar por duas cirurgias desde então.

Bolsonaro embarcou às 15h46 em um voo da Gol em São Paulo e chegou ao Rio às 16h40. Ele e a família foram os primeiros a embarcar em Congonhas e os primeiros a descer do avião no Santos Dumont. Foram recebidos aos gritos de #EleNão e #EleSim, além de "mito" e "fascista". Uma parte dos passageiros aplaudiu enquanto outros vaiaram. "Uma casal que estava do meu lado se recusou a viajar no mesmo voo e saiu do avião", contou a passageira Thais Canella, que estava no voo. Segunda ela, a confusão fez com que a partida atrasasse 15 minutos.

Logo que desembarcou, o candidato pegou um carro na pista do aeroporto e seguiu para casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

No início da tarde, Bolsonaro deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, após 22 dias internado para se recuperar de uma facada que recebeu no último dia 6, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

 

Declarações

Em entrevista publicada no site G1 concedida a TV Globo durante o voo para o Rio,  Bolsonaro afirmou que está há muito tempo afastado, foi muito atacado e quer mostrar a realidade. Ele também disse que pretende desfazer mal entendidos - referindo-se as declarações polêmicas do economista Paulo Guedes e do seu vice na chapa general Mourão.  "Parte da equipe falou demais. Mas foi tudo de boa fé. E os ataques que foram muitos, se for possível, a gente desfaz", disse. 

Bolsonaro disse que, apesar das recomendações médicas está tentando liberação para participar debate entre os presidenciáveis da TV Globo na quinta-feira (4). Já sobre uma entrevista em que ele disse que não respeitaria as eleições, o candidato do PSL voltou a dizer que não dá para aceitar "passivamente" uma fraude.