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Algumas reflexões sobre o poder

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Seja por meios difíceis e trabalhosos ou por outros nem tanto, o alcance do poder tem sido a meta de tantos homens e agora também de mulheres através deste nosso planeta e através dos tempos.

Uma vez alcançado e pronto a se manifestar através de atos, torna-se sumariamente previsível que cada detentor deste poder irá imprimir ao seu ato inicial e aos seguintes o seu estilo pessoal e revelador de sua personalidade. É nesta altura que ocorrem os prováveis entrechoques entre os diversos detentores do poder maior, aquele poder vencedor o autor das mais significativas vitórias.

Nesta altura, pode-se refletir e compreender o envolvimento das grandes vencedoras potencias em guerras mundiais no seu esforço para serem vencedores e fazerem pleno uso de seu poder. Este processo tem se repetido através dos tempos.

Vale lembrar que este processo, como já mencionei acima, não é um monopólio exclusivo das grandes potencias, se bem que no momento considerado, no presente, seja “a bola da vez”. Portugal, no século XVII teve a sua vez nesta linha de raciocínio.

Esta foi sem dúvida, alguma, a vez de Portugal ter o comando do seu destino glorioso e de se lançar em busca de novas terras onde iria exercer o tacão de sua força e exploraria suas riquezas. A Espanha não explorou tanto este mesmo veio, mas se embrenhou em outras áreas onde pudesse exercer o fascinaste exercício do poder, uma vez que Portugal já enfrentava os desdouros de um declínio. Assim somos testemunhas de uma transição de poder que ainda tinha como palco e logradouro centralizados: a Península Ibérica. No Reino Unido as coisas iriam se complicar, porque entrariam em litígio diferentes facções religiosas, mescladas com estilos de comando e orientação política diferentes, entre a Inglaterra, Irlanda, a Escócia e o País de Gales. Os interesses comerciais, econômicos e os países beligerantes prevalecem na formação de um bloco único: o Reino Unido, que também iria incluir as inúmeras colônias espalhadas pelo mundo.

Peço desculpas por ter esquecido de focar o fato de que a Holanda também tem tido o seu período áureo. A França também estendeu suas garras para se tornar poderosa. O nosso Brasil proclamou sua independência com a exclamação bombástica: “independência ou morte!” proferida por D. Pedro I que proclamou a independência da coroa português desempenhada por seu pai D. João VI e auxiliares.

É chegada a vez do Brasil para alcançar o seu destaque no emprego do poder. O cenário e os recursos disponíveis para a consecução deste objetivo estavam prontos para entrarem em ação.

Os brasileiros desenvolveram e manifestaram uma reação de submissão face aos detentores da superioridade da Europa, por exemplo. Tudo proveniente da Europa era de melhor qualidade e nós nos víamos como seus consumidores privilegiados, inferiores em qualidade que almejavam alcançar. Os artigos oriundos dos poderosos EUA foram os seguintes donos de primeira qualidade em tudo que produzissem.

Nos países cuja maioria de habitantes professa a religião católica, é aceita a crença de que o Messias já esteve na Terra, entre os humanos e foi reconhecido como tal. É Jesus Cristo, um judeu daquela época, possuidor de avançados ideais altruístas. Os seus antecessores tem no Velho Testamento o foco de sua continuidade e a eterna esperança de que o seu Messias ainda está por chegar para este nosso planeta tão conturbado e combalido.

Não é de se espantar que o hino nacional de Israel seja o HATIKVA que significa ESPERANÇA em hebraico.

Muitos séculos são decorridos e adequados nesta fase. É chegado o momento em que o Brasil esteja pronto para conquistar e exercer os seus princípios básicos, alguns bons, outros nem tanto.

Com enfoque nos microcosmos podemos testemunhar a existência de membros de uma mesma família com opiniões e princípios de vida totalmente díspares. Posturas políticas antagônicas, times de futebol rivais, escolhas de samba que disputam a primeira colocação nos desfiles de carnaval são as razões de dissensões e de disputas que culminam em rupturas definitivas.

As discussões e consequentes rupturas acontecem entre marido e mulher e que podem em casos extremos em separação definitiva. Consequência maior: surgimento de um maior número de solitários. O ser humano é gregário por natureza; uma vez se sentindo isolado, solitário, sozinho anseia estabelecer ou restabelecer uma convivência usufruída.

Uma vez reconquistado este estado almejado, não tardarão os atritos, as espetadelas recíprocas, típicas do porco espinho, em uma alusão muito feliz criada pelo grande filósofo, historiados, professor LEANDRO KARNAL em seu livro “O dilema de porco espinho”.

Aproveitando o ensejo e o momento, não tenho tendo nada mais a acrescentar creio ter tecido e elaborado algumas poucas reflexões sobre este tema tão rico e envolvente que é o PODER.

Ele é perigoso, sedutor, forte e até atraente, mas, sobretudo, perigoso quando exercido por pessoas ambiciosas e ate desumanas por vezes.

Ao findar estas considerações, reitero e repito a verdade inabalável.

O ser humano almeja parceria, comunhão, calor envolvente e, no entanto quando atinge este estado tão almejado, ele fere, ele afugenta com os seus espinhos os outros humanos que irão por sua vez se tornar agressores neste convívio complicado. Como somos paradoxais, nós, os seres humanos!!!

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