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Chega! Basta! Não dá mais!

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Eu grito, brado, espalho minha revolta! Como eu, muitos brasileiros e brasileiras fazem coro comigo. Não há como reprimir esta revolta, este quase espanto diante dos acontecimentos recentes no Brasil e no mundo. Desastres, tragédias ocorrem sempre, mas não tão seguidamente ou a curtos intervalos como agora.

Não há tempo para metabolizar uma tragédia e lá vem outra e mais outra e mais outra! O mundo está completamente enlouquecido: e o nosso Brasil tem sido o cenário onde tantas tragédias estão tendo lugar, nos deixando atônitos, assustados e quase sem esperança. Perdas e mais perdas e mais perdas, sucessivamente!

Tem-se quase a temerosa impressão de que, Deus nos livre e guarde da aproximação de um apocalipse final.

Não há mais tempo útil para se digerir condignamente o sofrimento do desastre de Brumadinho, eis que 10 adolescentes morrem em um incêndio que poderia ter sido evitado. Um acidente fatal causa a morte do renomado jornalista Ricardo Boechat; logo em seguida, desta vez, de morte natural, nos despedimos da brilhante artista completa Bibi Ferreira. São perdas que nos deixam mais pobres, mais tristes. Enquanto isso, o novo governo sofre atropelos e escândalos antes de se firmar. E nós, cidadãos e cidadãs assustados, ainda mantemos a tênue esperança de que o equilíbrio virá, Oxalá!

E mais recentemente, do nada, dois ex-alunos de uma escola de Suzano, estado de São Paulo, mataram alunos e funcionários de uma escola. O Brasil está importando o que há de pior em países como o poderoso EUA onde estes tipos de acontecimento se repetem.

Meu Deus do céu, por que alunos adolescentes que estão se instruindo, aprendendo e se preparando para viver a vida e funcionários exercendo, honestamente o seu trabalho, de um momento para o outro, morreram e acabaram. Não dá para imaginar a dor e sofrimento dos pais, das famílias, dos amigos destas vítimas inocentes! As lágrimas descem em profusão no sentimento de empatia e solidariedade.

Devo confessar que senti tanta revolta, mas tanta revolta, que me envergonhei de pertencer à raça humana. Os animais, os ditos irracionais não são capazes de tanta loucura. Eles atacam e se defendem em busca de comida, defesa de seus pares e proteção de suas crias.

Sou abençoada com um belo número de bisnetos e bisnetas e temo muito por eles, pelo esforço que terão de fazer e adaptação que terão de experimentar para viverem neste planeta tão enlouquecido. É bem verdade que nesta altura, eu não serei mais do que uma doce saudade.

Diz o ditado popular: A esperança é a última que morre. Estou esperançosa. Ainda que frágil e delicada esta esperança esta presente nos muitos homens e mulheres de bem que envidam todos os seus esforços para salvar nossa Terra.

Oxalá estas esperanças tênues se transformem em realidades mais humanas e justas. OXALÁ!