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CEO global do Carrefour fala em racismo e pede revisão do treinamento de funcionários

Folhapress / Fernando Alves -
Fachada da loja onde João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi massacrado covardemente por racistas travestidos de vigilantes funcionários do supermercado francês
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O CEO global do Carrefour, o francês Alexandre Bompard, afirmou na tarde dessa sexta (20) que a empresa "não compactua com racismo e violência" e que pediu ao Grupo Carrefour Brasil que faça uma "revisão completa das ações de treinamento dos colaboradores e de terceiros".

Bompard publicou uma série de mensagens no Twitter e classificou como "insuportáveis" as imagens que mostram João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, sendo espancado até a morte por dois seguranças brancos do Carrefour nesta quinta-feira (20).

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Alexandre Bompard, CEO do Carrefour (Foto: Twitter)

De acordo com Bompard, medidas internas foram imediatamente tomadas pelo Grupo Carrefour Brasil, principalmente em relação à empresa de segurança terceirizada, mas essas medidas, na visão do executivo, são insuficientes.

O CEO cobrou a revisão do treinamento dos funcionários e a colaboração da empresa com a Justiça para que "os fatos deste ato horrível sejam trazidos à luz".

As análises iniciais do Instituto Geral de Perícias do RS (IGP-RS) apontam para a possibilidade de asfixia como causa da morte de João Alberto Silveira Freitas.

Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, seguranças flagrados pelas imagens das câmeras, foram presos em flagrante e tiveram a prisão preventiva decretada.(com agência Sputnik Brasil)

Twitter - Alexandre Bompard, CEO do Carrefour