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Viagem à ONU: Bolsonaro fará discurso para desconstruir imagem negativa

No exterior, a repercussão negativa dos incêndios na Floresta Amazônia, nas últimas semanas foi negativa para o país

Reuters/Adriano Machado -
INFORME JB: 'Bolsonaro só se esqueceu de combinar com os russos, no caso, os governadores'
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O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta quarta-feira (18) que a recuperação do presidente Jair Bolsonaro evoluiu de forma "muito positiva" e, desta forma, o mandatário viajará para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Hoje, o presidente teve um ótimo dia em termos clínicos. Pela manhã, esteve com o doutor Camarinha, inclusive tomou café com o doutor Camarinha, fez um circuito de cerca de mil metros dentro do pacote da fisioterapia, à tarde igualmente, mais mil metros.

Temos convicção e eu afirmo: o presidente irá a Nova York", declarou A cúpula será realizada na próxima semana, em Nova York, nos Estados Unidos, e a presença de Bolsonaro dependia de avaliação médica, que seria realizada nesta sexta-feira (20) pela equipe médica responsável por operar o presidente. No entanto, em entrevista coletiva, Rêgo Barros disse que a presença do brasileiro na ONU está "100%" garantida. "Hoje, o sentimento, a partir das análises da equipe médica do presidente, é de que não há mais dúvida com relação à confirmação da ida dele a Nova York", acrescentou. Em Nova York, aonde chega no dia 23, Bolsonaro tem encontro confirmado com o secretário-geral da ONU, António Gutérrez. Não estão previstos encontros bilaterais com outros chefes de Estado.

Segundo o Palácio do Planalto, houve uma alteração na agenda de viagem de Bolsonaro. A escala no estado norte-americano do Texas, que estava programada para o dia 25, durante o retorno do presidente ao Brasil, foi cancelada. Ele se reuniria, na cidade de Dallas, com empresários do setor de tecnologia.

Discurso - O presidente Jair Bolsonaro está acertando os últimos detalhes do discurso que fará na 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, no próximo dia 24 de setembro, em Nova York, nos Estados Unidos.

De acordo com Rêgo Barros, um dos objetivos do governo brasileiro é desconstruir a imagem do país no exterior, após a repercussão negativa dos incêndios na Floresta Amazônia, nas últimas semanas.

"É um discurso de coração, onde ele vai defender as potencialidades do país e vai fazer uma defesa enfática daquilo que nós estamos realizando no tocante à questão do meio ambiente, ligada ao desenvolvimento sustentável, um pouco para desconstruir essa narrativa, particularmente no ambiente externo, de o Brasil não cuida da Amazônia, não cuida do meio ambiente, não está muito interessado nisso", afirmou no Palácio do Planalto.