Nas redes sociais na tarde deste domingo (25), o presidente Jair Bolsonaro retuitou um vídeo de uma conversa vazada entre a chanceler federal alemã Angela Merkel, o presidente francês Emmanuel Macron e o premier britânico Boris Johnson em que os líderes falavam sobre as queimadas na Amazônia e afirmam que iriam entrar em contato com líder brasileiro para tratar e ajudar sobre o problema ambienta
Em resposta ao 'vazamento' do vídeo e ao ser citado, Bolsonaro tuítou: "Desde o princípio busquei o diálogo junto aos líderes do G7, bem como da Espanha e Chile, que participam como convidados. O Brasil é um país que recupera sua credibilidade e faz comércio com praticamente o mundo todo".
- Desde o princípio busquei o diálogo junto aos líderes do G-7, bem como da Espanha e Chile, que participam como convidados. O Brasil é um país que recupera sua credibilidade e faz comércio com praticamente o mundo todo. pic.twitter.com/DPCK3yZ7NS
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 25, 2019
Chanceler alemã
É possível escutar a alemã Ângela Merkel mencionando no vídeo de reunião do G7 que ela vai falar com Bolsonaro para que o presidente brasileiro não fique "com a impressão de que está trabalhando contra ele".
Já Johnson, premier britânico, disse achar o contato de Merkel 'importante'. O anfitrião da reunião do G7, Macron levou a questão dos incêndios na Amazônia ao encontro e pediu "mobilização de todas as potências" para ajudar o Brasil e os demais países afetados pelas queimadas. Não sabendo de quem se tratava, o presidente francês, pergunta de quem os líderes estão falando e, após a chanceler alemã afirmar que tratava-se de Bolsonaro, o líder francês começa a esboçar uma resposta, um dedo é visto na frente da câmera e a transmissão foi interrompida.
Macron chegou a afirmar que Bolsonaro mentiu sobre compromissos climáticos e declarou que será contrário ao acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul — posicionamento endossado por membros pequenos do bloco europeu, mas questionada por Merkel e Johnson.
Já o brasileiro disse que não iria procurar o presidente francês, fez criticas, mas disse que aceitaria conversar se a inciativa partisse do francês.
*** com informações de agências