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Organizadores estimam cerca de 70 mil em ato pela educação em Salvador

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Depois de um percurso de cerca de 2 km, a passeata contra os cortes na educação em Salvador chegou à praça Castro Alves, onde será encerrada, por volta das 13h desta quinta-feira (30). Em cima de um trio elétrico, líderes estudantis fazem discursos, e o público começa a dispersar.
Os organizadores do ato, que saiu da praça do Campo Grande, estimam que cerca de 70 mil pessoas participaram da manifestação, número semelhante ao dos protestos de 15 de maio. A Polícia Militar não fez estimativa de público.
Com faixas e cartazes, manifestantes tiveram como alvo principal o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que contingenciou recursos do governo federal para todas as etapas de ensino.
O protesto na capital baiana também teve como alvo o governador da Bahia, Rui Costa (PT). Professores das universidades estaduais, em greve há mais de 40 dias, criticam os cortes no orçamento e pedem reposição salarial.
"A luta pela educação une toda a esquerda, independente de quem é o alvo do protesto", afirma o Laurenio Sombra, 52, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana.
Houve ainda faixas em apoio a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba (PR).