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Istoé diz que presidente da Firjan caiu na Lava Jato

Eduardo Eugênio foi nomeado por Paulo Guedes presidente do Conselho do Sesi

Alan Santos/PR -
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
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A coluna “Brasil Confidencial”, editada por Germano de Oliveira, no site da revista “Istoé”, traz nesta-terça-feira, 21, uma revelação bomba: o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, estaria com seu nome ventilado entre as delações de executivos de empreiteiros envolvidos nas obras do Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro da Petrobras, em Itaboraí (RJ). Eduardo Eugenio preside a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro desde 1995.

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Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira (Foto: Alan Santos/PR)

Mesmo com a disposição do ministro da Economia de “passar a faca” no orçamento do Sistema S (Sesi, Senac, Sest, Senat, Sebrae e Senar), Eduardo Eugenio foi nomeado por Paulo Guedes, em fevereiro deste ano, para presidir o Conselho do Sesi. O orçamento do Sistema S é de R$ 18 bilhões. Só a Firjan tem orçamento de R$ 1 bilhão. Veja a nota na íntegra:

“Caiu na Lava jato”

“Na queda de braço com os empresários da indústria pelos R$ 18 bilhões do Sistema S, o ministro da Economia, Paulo Guedes, escolheu um aliado enrolado com a Justiça e o MPF para assessorá-lo no Serviço Social da Indústria (Sesi). Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), foi alçado ao poderoso cargo de presidente do Conselho Nacional do Sesi por Guedes no começo deste ano e está auxiliando-o no corte de até 50% das verbas, essenciais para o andamento de importantes projetos. O problema é que integrantes da Força Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, que investigam práticas de corrupção, andam intrigados com as movimentações patrimoniais atípicas feitas por Eduardo Eugênio.

Ocultação

Desde que seu nome foi ventilado numa das delações de executivos de empreiteiras envolvidas na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Eduardo Eugênio passou uma série de procurações dando plenos poderes a integrantes da família para negociarem bens móveis, imóveis e valores de forma geral. Todos de altos valores.

Suspeitas

O longevo presidente da Firjan, Eduardo Eugênio, também fez doações de imóveis para familiares. Tudo registrado em cartório. Essas movimentações estão levantando suspeitas por parte dos membros da Lava Jato. Eles querem saber por que as transações tiveram início pouco antes da prisão do ex-governador Sérgio Cabral, em 2016. Uma coincidência?”

O presidente da Firjan enviou a seguinte nota à redação do JB:

“A respeito da nota ‘Caiu na Lava Jato’, veiculada na Coluna Brasil Confidencial, o único sentimento que cabe expressar é a decepção por constatar a propagação de informações sabidamente falsas. O intuito indisfarçável é igualar uma reputação ilibada a reputações, estas sim, publicamente maculadas por atos lesivos praticados em nome da representação empresarial. Não conseguirão. Minha trajetória fala por mim.”

Tags:

firjan | jato | lava