O presidente da comissão especial da Previdência, Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou que tem antipatia pelo governo Bolsonaro, mas responsabilidade com a reforma.
"A minha antipatia pelo governo é menor do que a minha responsabilidade com a reforma. Não vou deixar milhões de brasileiros em necessidade. Todos sabem que eu não tenho simpatia por esse governo. Basta ver meu posicionamento", afirmou após a instalação da comissão.
Nesta fase, a proposta será analisada quanto ao mérito. A principal preocupação de defensores do projeto é de tentar evitar que ela seja muito desidratada.
O governo quer uma redução de pelo menos R$ 1 trilhão em uma década com a reforma.
Partidos já avisam que vão retirar do texto as mudanças na aposentadoria rural e no benefício pago a idosos miseráveis. Mas há muitas outras demandas, como por exemplo a retirada da capitalização, da desconstitucionalização, e do regime para os estados.
Ramos afirmou que a intenção é terminar a votação a tempo de a proposta ser analisada em plenário antes do final do semestre legislativo, no meio de julho.