Em seu perfil nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a "Lava Jato da Educação" na manhã desta segunda-feira (4).
Ele justificou seu ponto de vista afirmando que o Brasil gasta mais em educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do que a média de países desenvolvidos, mas ocupa as últimas posições na Programa Internacional de Avaliação (PISA).
Ainda segundo ele, em 2003, o Ministério da Educação (MEC) gastava R$ 30 bilhões em Educação, e, em 2016, gastou quatro vezes mais, chegando a R$ 130 bilhões.
Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que a média de países desenvolvidos. Em 2003 o MEC gastava cerca de R$30bi em Educação e em 2016, gastando 4 vezes mais, chegando a cerca de R$130 bi, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA)
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 4 de março de 2019
Bolsonaro fez um alerta afirmando que há algo de muito errado acontecendo e que as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. "Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União criaram a Lava-Jato da Educação."
Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União, criaram a Lava-Jato da Educação.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 4 de março de 2019
Dados iniciais revelam indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil. Sabemos que isto pode acarretar greves e movimentos coordenados prejudicando o brasileiro. Em breve muito mais informações para o bem de nosso país.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 4 de março de 2019
Em outra publicação, o presidente cobrou a fiscalização da MP 873, editada na última sexta-feira, (2), e que impede que o pagamento da contribuição sindical voluntária seja descontada diretamente do salário dos trabalhadores.
Assinamos a MP 873 que tem prazo de 120 dias para ser apreciada pelo Congresso ou perde validade, criando o pagamento de contribuição sindical somente mediante boleto bancário individual do trabalhador, o que não agradou a líderes sindicais.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 4 de março de 2019
A fiscalização do cumprimento deste pleito ou se não há a possibilidade de derrota mediante votação ou não apreciação da matéria no prazo previsto, o que levaria também sua automática derrota no Congresso. O Brasil precisa estar atento, pois todo dia é um jogo de xadrez.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 4 de março de 2019