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Bolsonaro: PF investiga ameaças na internet contra presidente eleito

Reprodução redes sociais -
Homem ameaça Bolsonaro em vídeo
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O serviço de inteligência da Polícia Federal (PF) está investigando novas ameaças que surgiram na internet contra o presidente eleito, Jair Bolsonaro.  As imagens estão sendo submetidas à análise do Departamento de Inteligência da PF. Os detalhes são mantidos sob sigilo por questão de segurança.

Bolsonaro já havia também relatado ameaças. Agentes responsáveis pela inteligência da PF confirmaram que, no fim de semana, houve a divulgação de vídeos suspeitos.

Desde que sofreu o atentado, em setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi atingido por uma faca no abdômen, Bolsonaro passou a andar com uma escolta policial reforçada.

Apesar do esquema rigoroso de segurança, uma manifestante conseguiu se aproximar ontem (20) do local de desembarque de autoridades no gabinete de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e agredir verbalmente o presidente eleito, com xingamentos.

No início deste mês em sua conta no twitter, o  vereador Carlos Bolsonaro (PSL), um dos filhos do presidente eleito, postou um vídeo mostrando preocupação com possíveis ataques ao pai, e também advertiu sobre o risco de menosprezar os ataques: 

O vídeo mostra um homem com duas armas na mão falando em atirar no presidente eleito e deixa um recado: ""Bolsonaro tu vai entrar na bala. A gente tá boladão. Vai entrar na bala Bolsonaro [sic]." Outras vozes masculinas acompanham o coro com as ameaças. 

Reuniões

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), esteve hoje (21) por cerca de meia hora com Bolsonaro. Após o encontro, Fux saiu sem falar com a imprensa. O encontro ocorre no momento em que o presidente Michel Temer avalia a possibilidade de reajuste para os ministros do STF.

Fux é o relator das liminares concedidas por ele, em 2014, que garantiram o pagamento de auxílio-moradia a juízes federais. O tema deverá entrar em pauta nos próximos dias.

Pela manhã, o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi o primeiro a chegar ao gabinete de transição. Em seguida, Bolsonaro desembarcou no local com o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O secretário-geral da equipe transição de governo, Gustavo Bebbiano, também estava no local.