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Maitê Proença é cotada para Meio Ambiente

A atriz é uma das signatárias da carta enviada por lideranças ambientais

Reprodução -
Maitê Proença foi casada com Paulo Marinho, empresário próximo de Bolsonaro
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A atriz Maitê Proença confirmou que seu nome está sendo cogitado para a pasta do Meio Ambiente no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Mesmo sem filiação partidária ou atuação política, a atriz contou ao jornal ‘O Globo’ que tem bom trânsito na área ambiental e fora dela.

“A ideia é tirar o viés ideológico a que o setor ambiental ficou associado. Trazer um nome que possa abrir as portas que se fecham para os ecologistas. Um nome ligado às causas ambientais, mas que circule nos diversos meios de forma isenta. E que possa colocar a pasta acima de picuinhas políticas”, disse Maitê, reforçando que seu nome “é apenas uma ideia”: “Concordo com tudo. Mas o meu nome é apenas uma ideia”.

Embora seja uma atriz super conhecida, o nome de Maitê Proença não é imediatamente associado à política. Mas a atriz é uma das signatárias da carta enviada por lideranças ambientais para Bolsonaro logo após a eleição, segundo o jornal.

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Maitê Proença foi casada com Paulo Marinho, empresário próximo de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Maitê Proença foi casada com Paulo Marinho, além de ter um filho do empresário próximo de Bolsonaro ao longo da campanha eleitoral. Marinho, entretanto, desconsiderou a informação: “Isso é uma loucura. Não sei de onde tiraram isso”.

O empresário afirmou que desde que terminou a campanha se mantém afastado da equipe de Bolsonaro. “O que eu tinha que fazer eu já fiz, dei minha contribuição. Não participo do governo”, completou.

O vice-presidente de parcerias estratégicas da Conservação Internacional, Rodrigo Medeiros, diz que o nome de Maitê pode trazer mais “tranquilidade e leveza” para a pasta. “Ela não é partidária e se mostrou muito disposta a contribuir. Tem condições de manter um ótimo diálogo em todas as áreas, inclusive com os ruralistas”, disse.

Bolsonaro chegou a anunciar a união dos ministérios da Agricultura com o Meio Ambiente logo após ser eleito. O presidente eleito, entretanto, recebeu duras críticas de ambientalistas e especialistas das duas pastas, e acabou recuando na tentativa de unir os ministérios. A gestão do Ministério da Agricultura ficará com a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS).

Para a deputada federal, é fundamental a definição sobre o Ministério do Meio Ambiente. Segundo disse, ela espera ter uma relação “muito boa” com o titular que assumir a pasta. Após encontro com Bolsonaro, integrantes da bancada ruralista afirmaram que o nome para a pasta será indicado pelo grupo. Não foi citado um nome específico.