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A festa de Paris e a festa da comunidade

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As festas de Paris ou as festas realizadas na comunidade, qual será que gera mais mortes no Rio de Janeiro? A das comunidades, podem responder alguns responsáveis por cem militares da Polícia Militar. 

No Rio de Janeiro, balas perdidas já deixaram mais de 20 crianças e adultos mortos. Nos hospitais, falta álcool. Se falta álcool, falta tudo, e o hospital vira um centro de contaminação, para onde os necessitados recorrem porque precisam de ajuda e saem de lá com menos saúde do que quando entraram, vindo em seguida a morrer. 

Nas fotos da festa de Paris, publicadas neste sábado (21) na Folha: ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, o ex-governador Sérgio Cabral (condenado e preso); o ex-presidente da Rio-16 Carlos Arthur Nuzman, com João Havelange, ex-presidente da Fifa; os empresários Georges Sadala (investigado) e João Pereira Coutinho (anfitrião), o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes (réu e preso), e o ex-secretário de Governo, Wilson Carlos (condenado e preso); Ricardo Cota, ex-subsecretário de Comunicação, e o ex-secretário da Casa Civil Régis Fichtner (investigado).

Se não bastasse a morte promovida por hospitais que não funcionam, não apenas por ser um centro infectocontagioso, mas fundamentalmente por não ter nada para atender a uma população que morre de fome, que está desempregada, que se defronta com colégios fechados por falta de segurança, com professores que não podem dar aula porque não recebem mais seus salários, funcionários públicos aposentados que não podem comprar remédio e morrem, ainda surge a vergonha maior, com a entrevista dada pelo criminoso Marcinho VP, na qual ele mostra que se sente superior aos que governaram este Estado.

Ao receber Sérgio Cabral em sua festa, como relatou Marcinho VP na entrevista, não se sabe se a homenagem era para os clientes ou para os candidatos.

>> Veja o vídeo da entrevista de Marcinho VP ao Uol

>> "Sérgio Cabral é o maior criminoso do Rio de Janeiro", diz Marcinho VP