A primeira greve geral convocada no país depois de 21 anos - a última nestas proporções foi em 1996 - é um alerta de preocupação. A paralisação marcada para esta sexta-feira (28) conta com a adesão de mais de uma dezena de categorias, incluindo médicos, professores e agentes de segurança, e com o apoio de instituições como o segmento superior da Igreja Católica e o Tribunal Regional do Trabalho, como o JB publicou nesta quarta-feira (26).
>> Igreja apoia greve geral e convoca fiéis contra reformas do governo
>> TRT-MG adere a greve geral e não vai funcionar nesta sexta-feira
>> Ato no TRT-RJ convoca para greve geral
>> Forças de Segurança Pública do Rio decidem aderir à greve geral de sexta-feira
O ato também conta com a adesão de todos os segmentos que pode se considerar da classe média do país.
Com o poder desmoralizado em função dos processos da Lava Jato, dos escândalos envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral, da falência dos estados - sobretudo Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul - o que pode acontecer, ninguém sabe.
Se forem rejeitados os projetos que economistas e ministros da área econômica alertam que são a salvação do país - levando-se em consideração também o nível de oposição que eles já enfrentam - qual será o plano B?