Após as prisões de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio, no esquema do ex-governador Sérgio Cabral, o governador Luiz Fernando Pezão disse que é “super a favor” das investigações.
Não existe ser a favor ou contra o direito de apurar. Dizer que é a favor de apurar é como se fosse possível ser contra a apuração de crimes. Apurar não é uma alternativa, apurar é uma obrigação em respeito à lei. O que se deve dizer hoje é que lamentavelmente o povo do Rio de Janeiro é revoltado e contra o poder que se estende no Estado nesses oito anos de gestão de Sérgio Cabral.
A reflexão que o governo deveria fazer neste momento é se deve ou não continuar a conduzir os destinos de um estado que se encontra moralmente liquidado e econômica e financeiramente falido, única e exclusivamente por má administração do comandante-em-chefe da quadrilha, Sérgio Cabral, e sua “gangue do guardanapo”. Esta quadrilha, sim, deveria estar toda presa, não por opinião, mas pelo que se vê, pelo que se ouve e pelo que se acompanha no desenrolar de todos os processos que vêm à tona no Brasil.