Um debate está sendo programado para a próxima segunda-feira (14), reunindo representantes de partidos políticos e autoridades, para discutir projetos para o Rio de Janeiro na próxima administração.
O que o Rio de Janeiro precisa não são promessas, como normalmente acontece em eventos deste tipo. O que é preciso dizer é se vai haver dinheiro para a segurança, para a saúde e a educação, temas básicos para a população.
O que é preciso dizer é como se vai evitar que crianças morram por falta de médicos, que carregamentos de armamentos cheguem aos criminosos, como fazer com que professores sejam bem remunerados e tratados com dignidade.
O que é preciso que fique claro é qual a herança que o novo governador receberá do atual governo, que teve dinheiro em caixa para todos os seus projetos. Receberá um Estado com dinheiro em caixa, ou quebrado?
O futuro governo terá de recorrer a maquiagens, ou às Forças Armadas para garantir a segurança, expondo o Exército que acaba fazendo o serviço que a polícia deveria fazer?
É isso que se espera de um debate. Um jogo de cartas na mesa, e não discursos feitos, decorados, e que o eleitor já está cansado de ouvir.