ASSINE
search button

Não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acaba

O Rio tem que consolidarsua imagem no exterior

Compartilhar

As Olimpíadas de 2016, a Copa do Mundo de 2014, a Jornada Mundial da Juventude neste mês e outros eventos de grandes proporções, que dariam ao Rio de Janeiro a oportunidade de consolidar sua imagem no exterior, de cidade hospitaleira, dona de uma das mais belas paisagens do mundo, em que o sol brilha forte e o verde resplandece, uma natureza que faz da cidade um eterno cartão postal, vem sendo ofuscada por eventos nada grandiosos.

Não poderiam esses senhores, que estão sendo alvo da revolta do povo, dar ao exterior a imagem da repulsa à corrupção, do nepotismo, onde pai, filho, irmão e mulher se sucedem nos postos do executivo e ainda indicam seus apaniguados a cargos importantes. 

A avenida Delfim Moreira, numa das orlas mais bonita do mundo, não pode se transformar nas praças do oriente, onde as labaredas do fogo não podem se confundir com nosso sol. Assim como em outros estados, nossas praças têm-se transformado em arenas de touro> Mas, onde estaria o touro, está o povo, que enfrenta e luta, é agredido, da mesma forma que os bandarilheiros das praças de touro, que de forma astuta, sorrateira, cravam no dorso do animal as bandarilhas. O povo não pode ser acossado, enfraquecido pelas forças de segurança, como o touro acuado na arena até a morte. O povo, ao contrário, reage e enfrenta.