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Juíza dá voz ao povo ao proibir licitação do Maracanã

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Depois de forte indignação popular, a decisão da juíza Gisele Guida de Faria, da 9ª Vara de Fazenda Pública, proibindo que o contrato de concessão do Maracanã seja celebrado, mostra que a magistrada capitaneou a insatisfação do povo carioca.

Ao proibir que o contrato entre em vigor, a juíza atentou para o que já vinha anunciando há tempos o Ministério Público do Rio: o processo licitatório estava viciado desde o início. O fato da IMX (braço na área de esportes e entretenimento do grupo EBX), de Eike Batista, ter feito o estudo de viabilidade do projeto do novo complexo do Maracanã só contribui para as críticas de que a licitação não passou de um jogo de cartas marcadas.

Nesta mais recente decisão judicial, não foi o MPRJ quem venceu a queda de braço, mas sim a população do estado do Rio de Janeiro. Não se pode esquecer que da última vez que a Justiça atendeu ao MP e não autorizou a licitação (mais precisamente no dia 11 de abril), a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Leila Mariano, cassou a liminar poucas horas depois e manteve a negociata.