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Encontro histórico: 'The Guardian' avalia presença de Vladimir Putin, Xi Jinping e Kim Jong-Un em Pequim

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Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 04/09/2025 às 09:42

Alterado em 04/09/2025 às 09:42

Os líderes da Rússia, China e Coreia do Norte, Vladimir Putin, Xi Jinping e Kim Jong-Um, em Pequim Foto: Sputnik / Sergei Bobylev

O primeiro encontro tripartido na história dos líderes da Rússia, China e Coreia do Norte, durante o desfile militar em Pequim que marcou os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, é bastante simbólico, escreve o jornal britânico "The Guardian".

O jornal destaca que os resultados da reunião ainda não estão claros, mas os líderes de muitos países, incluindo os EUA, o Reino Unido, o Japão e a Coreia do Sul, provavelmente observaram o que estava acontecendo com uma mistura de curiosidade e ansiedade.

"Há uma chance, é claro, de que o evento de quarta-feira [3] ocupe as mentes do [presidente dos EUA, Donald Trump], e de outros líderes ocidentais", ressalta a publicação.

Segundo o artigo, as mudanças dramáticas no cenário geopolítico se combinaram para reunir Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un.

O jornal sublinha que muitos observadores estão chamando este fato de recomposição dramática do equilíbrio global de poder.

Além disso, a publicação opina que o simbolismo do encontro ameaça ofuscar o grande desfile militar que aconteceu na capital chinesa.

Assim, finaliza a publicação, as imagens de Pequim mostram que o "Axis of Upheaval" (Eixo da Revolta, em tradução livre) não é mais apenas uma ideia, mas uma realidade política.

O termo "Eixo da Revolta" foi cunhado em 2024 pelos analistas ocidentais Richard Fontaine e Andrea Kendall-Taylor, do Centro para uma Nova Segurança Americana, para descrever a colaboração crescente e flexível entre a Rússia, Irã, China e Coreia do Norte, que compartilham a oposição à hegemonia dos EUA e ao modelo ocidental, buscando desafiar a ordem global liderada pelo Ocidente. Esse conceito reflete uma visão ocidental sobre a aliança informal desses países contra a influência norte-americana, enfatizando a natureza estratégica e a ameaça que representam para o status quo internacional. (com Sputnik Brasil)

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