MUNDO
Trump liga para Zelensky e concorda em fortalecer defesa aérea
Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 04/07/2025 às 12:41
Alterado em 04/07/2025 às 13:16

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou nesta sexta-feira (4) para seu homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e concordou em "fortalecer a proteção" da defesa aérea ucraniana.
De acordo com o portal de notícias americano Axios, Trump e Zelensky discutiram a escalada dos ataques russos contra a Ucrânia e o fornecimento de defesa aérea a Kiev.
O magnata reforçou que os EUA querem ajudar e concordou com Zelensky com uma reunião entre seus colaboradores para discutir a proteção "dos céus ucranianos" e o fornecimento de outras armas.
"Trump disse que quer ajudar com a defesa aérea e que verificará o que foi interrompido", declarou uma fonte, referindo-se à suspensão do fornecimento de algumas munições e armas.
Para o assessor do líder ucraniano, Andriy Yermak, o telefonema foi "muito importante e significativo".
A ligação, que durou cerca de 40 minutos, é realizada um dia após uma conversa entre o republicano e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, terminar em impasse, e Trump divulgar que ficou "muito decepcionado".
Por sua vez, o Kremlin afirmou hoje que "prestou muita atenção" à declaração do presidente dos EUA, voltou a definir a guerra como "agressão militar" e disse acreditar ser "impossível" neste momento "alcançar" seus objetivos no país vizinho por via diplomática.
"Durante a conversa telefônica com Trump, Putin reiterou que estamos interessados em atingir nossos objetivos durante a operação militar especial, e é preferível fazê-lo por meios políticos e diplomáticos, mas até que isso seja possível, continuaremos nossa operação militar especial", afirmou o porta-voz Dmitry Peskov.
Segundo o russo, "é claro" que Moscou prestou "muita atenção a todas as declarações de Trump".
Entretanto, o Ministério da Defesa russo anunciou que uma nova troca de prisioneiros foi realizada com a Ucrânia, com base nos acordos entre as partes assinados em 2 de junho em Istambul.
O governo de Putin, porém, não especificou quantos soldados foram libertados por cada lado. (com Ansa)