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'É inaceitável que Hamas continue responsável em Gaza', diz Blinken

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Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 04/11/2023 às 07:01

Alterado em 04/11/2023 às 07:47

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu Foto: Jacquelyn Martin/Reuters

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou nesta sexta-feira (3) a Tel Aviv para sua terceira visita a Israel desde o início da guerra contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em 7 de outubro.

Em coletiva de imprensa, ele chamou de "impressionante" e "chocante" que o ataque do Hamas "tenha retrocedido tão rapidamente na memória de tantos" e afirmou que é preciso "fazer mais para proteger os civis palestinos".

"A ideia de que o Hamas continue responsável em Gaza não é aceitável", afirmou Blinken, enfatizando que "é necessário construir um futuro diferente para ambos os povos e para a região" para "garantir que o '7 de outubro' nunca mais aconteça".

O secretário de Estado norte-americano informou que discutiu "várias possibilidades com os nossos parceiros" e garantiu que é preciso "um panorama mais amplo, de uma visão de paz e segurança na região".

"O caminho a seguir continua sendo o de dois estados para dois povos", acrescentou, afirmando que os Estados Unidos pressionam Israel para minimizar as baixas civis.

Segundo Blinken, "a forma como Israel conduz a sua campanha para derrotar o Hamas é importante, é a coisa certa e legítima a fazer, e se não o fizer, estará a fazer o jogo do Hamas e outros grupos terroristas".

"Quero reiterar o nosso apoio a Israel no seu direito de se defender por qualquer meio e no seu direito à legítima defesa", declarou Blinken, acrescentando que "nenhum país pode tolerar um massacre de inocentes".

Por sua vez, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que suas forças estão operando com força total em todas as frentes.

Além disso, mostrou a Blinken partes do filme preparado pelo Exército de Israel "sobre os horrores e massacre perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro". (com Ansa)

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