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Mulheres no esporte: igualdade alcançada ou luta ainda em andamento?
Por JB GAMES
Publicado em 14/07/2025 às 13:17
Alterado em 14/07/2025 às 13:17
Ilustração feita com auxílio de inteligência artificial Foto: Pixabay
Hoje em dia, é impossível negar que as mulheres estão marcando presença no esporte. Elas estão nos pódios, nos uniformes das seleções, nos debates esportivos. Algumas são ídolos, outras ainda estão começando. Mas a pergunta incomoda quem acompanha de perto: será que já chegamos à igualdade real, ou ainda estamos no meio do caminho? A verdade, dita por quem vive isso por dentro, é que muito melhorou, mas não o suficiente. Ainda há diferença no tratamento, nos salários, na atenção da mídia, no respeito. Em muitos casos, a luta ainda é diária. E não só dentro do campo. Ferramentas de apoio — mesmo as que não nasceram no mundo do esporte — começaram a ganhar importância. Um exemplo curioso é a Agreegain, plataforma usada originalmente em outros setores, mas que passou a ser aplicada para organizar treinos, agendas e dados em projetos esportivos femininos. Quando falta estrutura, qualquer suporte ajuda. E é disso que se trata: dar base pra que elas possam competir de verdade.
O que já mudou?
Nos últimos anos, alguns avanços foram inegáveis. O número de mulheres atletas cresceu, a participação em grandes eventos internacionais aumentou, e o público começou a prestar atenção. Alguns marcos merecem ser lembrados:
Mais visibilidade em grandes competições
As Olimpíadas de Tóquio, por exemplo, quase chegaram à paridade entre homens e mulheres. Foi a edição mais equilibrada da história.
Crescimento de ídolos femininos
Nomes como Marta, Simone Biles, Rayssa Leal, Formiga e Rebeca Andrade passaram a inspirar meninas no mundo todo.
Aumento de transmissões esportivas femininas
Embora ainda tímido, houve crescimento nas transmissões de jogos, lutas e campeonatos exclusivamente femininos.
Criação de categorias de base voltadas para meninas
Escolinhas e clubes começaram a abrir espaço para o desenvolvimento feminino desde cedo — algo raro há 10 anos.
Esses sinais são positivos, claro. Mas não escondem o fato de que ainda há barreiras grandes.
Onde a desigualdade continua
Diferença brutal nos salários
Mesmo quando jogam no mesmo clube ou representam o mesmo país, mulheres recebem menos — muitas vezes, muito menos.
Falta de patrocínio e apoio financeiro
As empresas ainda investem mais em atletas homens, sob a desculpa de “maior retorno de imagem”.
Menos espaço na mídia tradicional
A cobertura de eventos femininos é menor, e isso afeta o interesse do público e o crescimento das competições.
Estigmas e preconceito ainda presentes
Muitas atletas relatam julgamentos com base na aparência, na roupa, ou mesmo no tom de voz.
Infraestrutura de treino desigual
Existem casos de times femininos dividindo campos com categorias de base masculinas, ou treinando em horários secundários.
Pequenas ações, grandes impactos
Apesar dos desafios, muita gente tem feito a diferença.Entre as soluções que vêm se destacando:
Uso de tecnologia para organizar e profissionalizar times
Plataformas como a Agreegain ajudam a montar cronogramas, registrar desempenho e facilitar a logística — algo essencial em times com poucos recursos.
Campanhas nas redes sociais por mais igualdade
Movimentos como DeixaElaJogar e MulheresNoEsporte têm pressionado clubes e federações.
Criação de redes de apoio entre atletas
Muitas atletas trocam experiências, denunciam abusos e compartilham oportunidades por meio de grupos e redes autogeridas.
Exigência de políticas públicas mais claras
Em alguns estados brasileiros, por exemplo, clubes que recebem verba pública já precisam manter equipes femininas ativas.
Essas iniciativas ainda são menores do que deveriam — mas fazem diferença. O que esperar do futuro?
A igualdade total ainda não chegou. Mas a paisagem está mudando. Há mais meninas se imaginando como atletas, mais mulheres exigindo respeito, mais técnicos e jornalistas tratando o esporte feminino com seriedade. Isso importa. E constrói.
O próximo passo, segundo especialistas, é consolidar essas mudanças com estrutura. Profissionalizar as bases, garantir acesso a bons treinos, investir em formação — e parar de tratar o esporte feminino como algo "menor". Plataformas de apoio, como a Agreegain, podem parecer detalhes técnicos. Mas são esses bastidores bem feitos que sustentam uma carreira inteira.
Conclusão: Não é favor, é direito
Mulheres no esporte não estão pedindo espaço — estão ocupando o que é delas por mérito. Mas ainda há resistência, ainda há muros. A luta continua, não porque elas querem mais do que merecem, mas porque ainda recebem menos do que deveriam.
E no fim, o que importa é isso: que uma menina possa sonhar em ser atleta sem precisar lutar dobrado por algo que já devia ser dela. Igualdade, no esporte ou fora dele, não é prêmio. É ponto de partida.