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Laboratório brasileiro planeja começar a fabricar vacina russa na próxima semana

Os governos da Bahia, Paraná e Piaui farão parceria com a empresa na realização dos testes clínicos

Foto: Reuters / Sergey Pivovarov -
Seringa com a vacina Sputnik V
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A farmacêutica brasileira União Química planeja começar a produzir a vacina russa Sputnik V para covid-19 no Brasil já na próxima semana e produzir até 8 milhões de doses por mês, disse o diretor de negócios internacionais Rogério Rosso nessa sexta-feira.

A empresa privada, com unidade de vacinação em Brasília, se prepara para solicitar autorização de uso emergencial do órgão regulador sanitário Anvisa para a vacina desenvolvida em Moscou.

A União Química solicitou na semana passada a aprovação para realizar os ensaios clínicos Fase III no Brasil, que é necessária para o licenciamento da vacina no país.

“Aguardamos autorização da Anvisa para iniciar os estudos clínicos aqui”, disse Rosso à agência Reuters.

A União Química está trabalhando com o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), que está comercializando o Sputnik V em todo o mundo, para obter autorização de uso de emergência que permitiria que a vacina fosse incluída no plano de vacinação do país com início previsto para o final do mês.

“Na próxima semana começaremos a produzir a vacina. Nosso plano é atingir rapidamente 8 milhões de doses por mês ”, disse Rosso.

Os governos da Bahia, Paraná e Piaui farão parceria com a empresa na realização dos testes clínicos, afirmou.

A RDIF disse que gostaria de produzir a vacina no Brasil para exportar para outros países da América Latina.

A Argentina começou a vacinar seus cidadãos na semana passada com doses importadas do Sputnik V, a única vacina até agora administrada naquele país.(com agência Reuters)